terça-feira, 16 de outubro de 2007

Sessão debate educação no país !












Diário de Natal 16/10/2007

Os deputados federais Fátima Bezerra (PT) e João Maia (PR) provocaram reflexões sobre a qualidade da educação brasileira em discursos proferidos na sessão solene em homenagem ao Dia do Professor, ontem, na Câmara dos Deputados. Fátima Bezerra fez elogios às ações do governo Lula na área, destacando que ‘‘as mudanças estão em curso com vistas a mudar os indicadores sociais da educação brasileira’’, e dizendo que tem visto avanços e conquistas na educação brasileira, como a implantação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Adotando outro tom, o deputado João Maia lamentou o fato do Brasil estar entre os países que menos investem em educação e comentou a deteriorização do ensino público.A deputada petista citou a política de expansão dos Cefets, que estão ‘‘chegando ao interior do Brasil’’. Exemplificou com o RN, onde ‘‘tivemos duas unidades em cem anos’’, mas que terminará 2008 com nove unidades federais de ensino profissionalizante. Sobre o ensino superior, Fátima Bezerra falou sobre a luta para a expansão da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa) no Rio Grande do Norte, e informou que dez novas unidades estão surgindo com o governo Lula. Sobre a luta por melhores salários para os professores, Fátima Bezerra destacou a criação de um piso para os educadores, ‘‘que ainda não é o ideal, mas se constitui numa importante conquista’’ da categoria. Além de oradora Fátima Bezerra foi propositora da sessão em homenagem aos professores. A sessão foi aberta apelo presidente da Câmara, deputado Arlindo Chignalia, que depois passou a presidência dos trabalhos a Fátima Bezerra. O deputado federal João Maia também saudou os professores em nome do seu partido. O potiguar citou sua história pessoal, iniciada como filho de família humilde em Jardim de Piranhas, como exemplo de que a educação no Brasil já foi um fator de mobilidade social, mas que a deteriorização do ensino público brasileiro retirou da grande maioria da população de ascenção social, promovendo um ‘‘apartheid social’’. João Maia criticou que o ensino fundamental fique a cargo dos municípios, enquanto o ensino superior está a cargo do Governo Federal. ‘‘É a razão de sermos o país que menos gasta em educação, de acordo com estudo da OCDE, que envolveu 34 países’’, disse.

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