segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Biblioteca do senado oferece acesso virtual a novas aquisições!


http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=82097&codAplicativo=2

Desde setembro deste ano, a Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho do Senado colocou à disposição do usuário mais uma ferramenta para consulta por meio da Internet. Trata-se do link Novas Aquisições, localizado no menu de serviços e produtos da instituição, por meio do qual é possível ter acesso às capas e a um sumário das publicações mais recentes adquiridas pela biblioteca.

As novas aquisições integram o conjunto de 300 mil títulos da biblioteca especializada em Ciências Sociais que possui o maior acervo de Direito do país, conforme informou a diretora da instituição, Simone Bastos.

- Dos livros publicados no mês, escolhemos os mais interessantes, em geral ligados à área do Direito ou um assunto que esteja em debate, como a pedofilia - explicou Marcela Carvalho, da Subsecretaria de Processamento Técnico.

Segundo a chefe da Subsecretaria de Pesquisa e Recuperação de Informações Bibliográficas (SSPES), Walderez Maria Duarte Dias, o critério de escolha das publicações que passarão a integrar o acervo segue a política geral da biblioteca de dar suporte aos senadores e ao Senado na atividade legislativa. Visitas a feiras e bienais de livros, sugestões de consultores e dos próprios servidores da biblioteca, além de consultas a catálogos de livreiros e à Internet também servem de orientação à escolha das publicações.

Walderez Dias explicou também que, no site da Biblioteca, consta apenas parte das novas aquisições, pois o volume total de obras adquiridas é muito grande. Por essa razão, aparecem no link apenas os nomes das principais obras de cada área. Esses novos títulos estão agrupados em seções, por áreas de interesse, como Direito, Processo Penal, Economia e Política, História e Biografia.

Na seção Direito estão listados 25 títulos, todos de 2008, como Ética, Direito e Cidadania, de Ruben de A. Quaresma, A Prova no Processo Penal, de Flávio Luiz Gomes (Org.) e Fidelidade Partidária & Perda de Mandato no Brasil, de T.T.P.L.P. Cerqueira e C.A.P.L.P. Cerqueira.

Na seção de Economia e Política há atualmente quatro títulos, entre os quais se destaca a publicação recente de Samantha Power, O Homem que Queria Salvar o Mundo, sobre o diplomata Sérgio Vieira de Mello, alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, morto em atentado terrorista à sede da ONU em Bagdá, em 2003. Ainda nessa área, outra publicação de 2008, de Wilson Quintella, é Memórias do Brasil Grande. Um pequeno resumo esclarece tratar-se "da história das maiores obras do país e dos homens que as fizeram".

Dentre as cinco publicações na seção de História e Biografia, há o relato dos conflitos no mundo islâmico do livro O Caminho de Cabul e Bagdá, de Burke Jason, e Mulher e Política - A Trajetória da Primeira Dama Darcy Vargas (1930-1945), de Ivana Guilherme Simili.

Na seção Outras Áreas, dentre 12 novos títulos encontra-se Em Brasília, 19 horas, de Eugênio Bucci, que aborda a disputa entre o jornalismo conhecido como "chapa branca" e o direito à informação no governo Lula. Também encontra-se nesse grupo a obra Traição: um Jesuíta a Serviço do Brasil Holandês Procurado pela Inquisição, do professor de história Ronaldo Vainfas.

Anteprojeto

Processo Penal é a seção das novas aquisições que contém o maior número de títulos - 42 livros -, entre os quais Nova Reforma do Código de Processo Penal Comentada Artigo por Artigo; O Novo Rito do Tribunal do Júri em Conformidade com a Lei 11.689, de 09/06/2008; e A Importância dos Conhecimentos de Comunicação para o Processo Penal, esse último identificado como um esboço de uma teoria geral e uma análise descritiva. Essa seção está sendo particularmente útil à comissão externa de juristas que está elaborando o anteprojeto do Código de Processo Penal. Para auxiliar o trabalho desse colegiado, já foi feito também um levantamento bibliográfico de 588 referências em livros, revistas e artigos produzidos nos últimos dez anos.

Convênios

Além das novas aquisições, o acervo da biblioteca é ampliado por meio de convênios com 15 bases de dados nacionais e internacionais e da interligação com outras 14 bibliotecas digitais do Distrito Federal que integram a Rede Virtual de Bibliotecas - Congresso Nacional (RVBI, conhecida por RUBI) - o que eleva o acervo dos 300 mil títulos físicos disponíveis para consulta para um milhão de títulos aos quais o usuário pode ter acesso por meio virtual.

Já o material fornecido pelos convênios é de uso restrito dos usuários da Casa. Entre as bases de dados, a diretora da biblioteca informou que a instituição mantém convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e, no âmbito internacional, com entidades como a EBSCO InformationServices, a International Who's Who, que oferece biografias das principais personalidades do mundo contemporâneo; a ProQuest, que dá acesso a títulos de revistas e textos completos do Social ScienceJournals, e a Scielo, acervo de textos acadêmicos.

Cristina Vidigal / Agência Senado

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Concursos previstos para 2009 oferecem pelo menos 105 mil vagas!


http://201.24.26.132/ver_noticia/166/

Quem almeja entrar no serviço público pode se animar: para 2009, estão previstas pelo menos 104.979 vagas a serem preenchidas no ano que vem em órgãos públicos, sem contar as instituições que lançarão concursos para cadastro de reserva.
Entre os principais estão os da Receita Federal, que aguarda autorização do Ministério do Planejamento para preencher 5.290 vagas, de nível médio e superior, e o da Polícia Federal, que já teve 2 mil vagas de nível superior aprovadas pelo Senado.
Além disso, a Polícia Rodoviária Federal recebeu aval da Presidência da República para abrir concurso para 3 mil vagas de policial rodoviário, que passou a exigir nível superior de escolaridade.
O Banco Central também aguarda autorização do Ministério do Planejamento para lançar concurso para cargos de nível médio e superior.
Em São Paulo, a Secretaria de Estado da Educação divulgou que 75 mil vagas de professores serão preenchidas no ano que vem. O Ministério da Educação recebeu autorização para preencher 3.826 vagas para professores e técnicos administrativos.
Segundo o Ministério do Planejamento, para 2009, o Projeto de Lei Orçamentária Anual prevê concursos públicos, ainda não anunciados, para até 26.570 postos de trabalho, englobando as áreas de seguridade social, educação e esportes, com 20.228 vagas, e também a substituição de terceirizados, com 19.423. Ou seja, 45.993 vagas devem ser abertas, caso sejam aprovadas pelo Congresso Nacional, segundo o secretário de Gestão, Marcelo Viana. Confira abaixo vagas, cargos, salários e previsão de editais.
Concursos previstos Agência Brasileira de Inteligência (Abin) 240 vagas para oficial técnico de inteligência (nível superior) 200 para agente técnico de inteligência (nível médio) Salários: Oficial técnico: até R$ 12.121,88 Agente técnico: até R$ 5.564,01
Edital: previsto para 2009 Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) 90 vagas para especialista em regulação e fiscalização de serviços públicos (nível superior) 30 vagas para analista de suporte à regulação (nível superior) Salários: Analista: de 3,6 mil a 7,2 mil Especialista: de R$ 4,1 mil a R$ 8,3 mil Edital: previsto para 2009 Banco Central Técnico (nível médio), analista (nível superior) e procurador (nível superior em direito) - ainda não definiu o total de vagas Salários: Técnico: R$ 4,9 mil Analista: R$ 10,9 mil Procurador: R$ 12 mil
Edital: previsto para 2009 Cobra Tecnologia (empresa integrante do Banco do Brasil) 1.256 vagas imediatas e 5.224 vagas para formação de cadastro (níveis fundamental, médio e superior) Salários: não foram informados Edital: previsto para 2009 Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) 100 vagas para analista de infra-estrutura de transportes (nível superior) Salário: R$ 4 mil
Edital: previsto para 2009 Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) Cadastro de reserva para cargos de nível médio e superior Salários: de R$ 1,5 mil a R$ 3,1 mil Edital: previsto para 2009 Fundação Nacional de Saúde (Funasa) 419 vagas de nível médio e superior Salário: não foi informado Edital: previsto para 2009 Instituto Butantan 10 vagas para pesquisador científico (nível superior) 10 vagas para técnico de apoio à pesquisa científica e tecnológica (nível médio) Salários: Técnico: R$ 1.185 Pesquisador: R$ 3.520
Edital: previsto para 2009 Ministério da Defesa 148 vagas para o setor de tráfego aéreo (131 de nível superior e 17 de nível médio) Salários: não foram informados
Edital: previsto para 2009 Ministério do Desenvolvimento Agrário 202 vagas: 132 de nível superior e 70 de nível médio Salários: Nível médio: R$ 2.088,87 Nível superior: R$ 2,8 mil Edital: previsto para 2009 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 2,4 mil vagas para analista técnico de políticas sociais (nível superior) Salário: até R$ 5,1 mil
Edital: previsto para 2009 Ministério da Educação (para Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica) 2.332 vagas para professor da educação básica, técnica e tecnológica (nível superior) 99 para técnico administrativo classe C (nível médio) 745 para técnico classe D (nível médio) 650 para técnico da classe E (nível médio) Salários: não foram informados
Editais: previstos para 2009 Ministério do Meio Ambiente 200 vagas de agente administrativo (nível médio) Salário: não foi informado
Edital: previsto para 2009 Nossa Caixa Formação de cadastro de reserva para auxiliar administrativo (nível superior em andamento ou concluído) Salário: R$ 1.024
Edital: previsto para 2009 Polícia Federal 2 mil policiais federais - delegado, perito, escrivão, agente e papiloscopista (nível superior) 3 mil servidores administrativos (nível médio e superior) Salários: Escrivão, agente e papiloscopista: de R$ 7.317,18 a R$ 11.528,11 Delegado e perito: de R$ 12.992,70 a R$ 19.053,57 Servidores administrativos: de R$ 2,4 mil a R$ 2,7 mil
Edital: previsto para 2009 Polícia Rodoviária Federal 3 mil vagas para policial rodoviário (nível superior) Salário: R$ 5.238,94
Edital: previsto para 2009 Receita Federal 3.500 vagas para assistente técnico administrativo (nível médio) 710 vagas para auditor fiscal (nível superior) 1.080 para analista tributário (nível superior) Salários: Assistente: de R$ 2,5 mil a R$ 3,1 mil Analista: de R$ 7 mil a R$ 9,5 mil Auditor: de R$ 12,5 mil a R$ 16,6 mil Edital: previsto para 2009.

Professora demitida ao contar que Papai Noel, na verdade, não existia!







http://201.24.26.132/ver_noticia/208/




Uma professora foi demitida na Inglaterra após fazer 25 crianças chorarem ao contar que Papai Noel, na verdade, não existia...


O incidente ocorreu durante uma aula para alunos de 6 a 7 anos em um colégio da cidade de Royton.


Os alunos discutiam o que receberiam do Papai Noel no Natal, quando a professora afirmou: "mas são seus pais que vão deixar presentes para vocês no dia 25 de dezembro".


Os alunos começaram a chorar e alguns, ao chegarem em casa, avisaram os pais do que havia acontecido na escola.


A diretora da escola evitou comentar o assunto, mas afirmou que a professora responsável pela "morte" do segredo foi demitida.








































































































































segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Rio Grande do Norte é premiado por incentivo à leitura!





















http://www.educacao.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/seec/imprensa/enviados/noticia_detalhe.asp?nCodigoNoticia=9684
O concurso "Os Melhores Programas de Incentivo à Leitura junto a Crianças e Jovens de todo o Brasil" de 2008, promovido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, que está acontecendo no Rio de Janeiro, nesta primeira semana de dezembro, premiou o Rio Grande do Norte pelos programas de incentivo a leitura dentro das escolas públicas do estado. A Fundação realiza o concurso desde 1994 para incentivar projetos de leitura desenvolvidos para crianças e adolescentes.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Representante de instituição canadense vem ao CEFET-RN conhecer o projeto Mulheres Mil !
















De 1° a 03/12, o canadense Janick Chevarie, procedente da instituição Cégep, integrante da Associação dos Colleges Canadenses, estará no Rio Grande do Norte trocando experiências sobre pesca e processamento de pescado com a equipe do Subprojeto Casa da Tilápia – que compõe o Projeto Mulheres Mil.
A Associação dos Colleges Canadenses, que há mais de duas décadas promovem capacitação profissional de populações desfavorecidas, são parceiros da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica nesta ação de oferecer o acesso à educação profissional para trabalhadoras do Norte e do Nordeste brasileiro.
A agenda da visita inclui uma exposição do representante sobre o modelo canadense de acesso e permanência dos alunos-beneficiários das ações de capacitação, uma visita ao Projeto Gente Feliz (Cidade da Esperança) e aos assentamentos do projeto Casa da Tilápia, cujas ações visam ao beneficiamento do couro dessa espécie de peixe.

domingo, 30 de novembro de 2008

Comissão aprova regras e valores de indenizações por danos morais!



















A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou na quarta-feira (26) proposta que define as regras para a concessão de indenização por dano moral e estabelece seus valores, que poderão chegar a R$ 100 mil.O relator do projeto na comissão, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), apresentou substitutivo ampliando o texto original (PL 2496/07), do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB). Ele se baseou em emenda apresentada pelo deputado Max Rosenmann, falecido em outubro.O projeto de Vital do Rêgo Filho obriga os juízes, na ação de reparação por dano moral baseada em relação de consumo, a fixar um valor de indenização que atenda ao mesmo tempo as dimensões punitiva e compensatória. No entanto, não determina um valor para a indenização.Para Júlio Delgado, o texto é vago em relação a como implementar a medida, o que manteria a dificuldade de medir a extensão dos danos morais. O substitutivo proposto, segundo o relator, é mais completo, ao estabelecer uma série de critérios objetivos que deverão ser levados em conta pelo juiz para a fixação dos danos morais. "Isso garante o devido processo legal, de forma a evitar condenações excessivas, arbitrárias ou mesmo incabíveis", acrescenta.Níveis de indenizaçãoA proposta, que altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), cria três níveis de indenização: ofensa de natureza leve, até R$ 8 mil; ofensa de natureza média, até R$ 40 mil; e ofensa de natureza grave, até R$ 100 mil.Pelo texto, na fixação do valor, o juiz deverá considerar os reflexos pessoais e sociais da ação ou omissão; a possibilidade de superação física ou psicológica; e a extensão e duração dos efeitos da ofensa. Também terão de ser levados em conta a situação social, política e econômica das pessoas envolvidas; as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral; a intensidade do sofrimento ou humilhação; o grau de dolo ou culpa; a existência de retratação espontânea; e o esforço efetivo para minimizar a ofensa ou lesão.Caráter compensatórioO substitutivo aprovado também confirma a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que estabelece limites às condenações por dano moral. Pela proposta, a capacidade financeira de quem causou o dano, por si só, não autoriza a fixação da indenização em valor que leve ao enriquecimento sem causa ou desproporcional da vítima ou de outra pessoa interessada."Nos países de tradição jurídica civilista, como é o caso do Brasil, a doutrina tradicional ensina que a indenização do dano moral visa a restituir o patrimônio da vítima ao estado anterior ao dano, e, se não for possível, a compensá-la da dor sofrida sem que disso decorra o enriquecimento sem causa. Daí o caráter compensatório da indenização", explica Delgado.O texto prevê ainda um prazo de seis meses, contados da data da ofensa, para que a pessoa entre com o processo de danos morais. A proposta considera dano moral a lesão ao nome, à honra, à imagem e à intimidade, no caso das pessoas físicas; e a lesão à imagem, ao nome e à respeitabilidade, no caso das pessoas jurídicas.De acordo com o substitutivo, a indenização por danos morais poderá ser pedida cumulativamente com a de danos materiais. Nesse caso, o juiz terá de discriminar, na sentença, os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e de danos morais.TramitaçãoO projeto está sendo examinado em caráter conclusivo e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.Íntegra da proposta:- PL-2496/2007Notícias anteriores:Limite para indenização por dano moral divide debatedores
Reportagem - Geórgia MoraesEdição - Marcos Rossi(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')Agência CâmaraTel. (61) 3216.1851/3216.1852Fax. (61) 3216.1856E-mail:agencia@camara.gov.br

Senadores iniciam abaixo-assinado a favor do nome de Cristovam Buarque para diretor-geral da Unesco!





















O senador Paulo Paim (PT-RS) leu em Plenário, nesta sexta-feira (28), documento de apoio ao nome do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) para ocupar o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A iniciativa, tomada pelo senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e por Paim, após discurso na mesma sessão, tem por objetivo reforçar o apoio à candidatura de Cristovam, que deve ser encaminhada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O texto está sendo distribuído aos senadores para coleta de assinaturas e deverá ser encaminhado ao Palácio do Planalto na próxima semana. Paim informou que já haviam assinado o documento, além dele e de Mesquita Júnior, os senadores Gilvam Borges (PMDB-AP) e Mão Santa (PMDB-PI). De acordo com o texto, a indicação tem a finalidade de "garantir mais uma presença do Brasil em um segmento técnico, político e científico com dimensão de comando internacional".
Cristovam Buarque, que é presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), foi o primeiro ministro da Educação na primeira gestão de Lula na Presidência da República.
Da Redação / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=81112&codAplicativo=2

REVISTA ELETRÔNICA DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE!






http://www.educacao.rn.gov.br/locuseducacional/

A Secretaria de Estado de Educação e da Cultura (SEEC), através do Núcleo de Pesquisa em Educação NUPERN/CODESE, objetivando oportunizar a difusão e divulgação de saberes produzidos por educadores do Estado, propagando-os nos meios educacionais e científicos, lança a revista institucional. A revista eletrônica Locus Educacional é mais um veículo para que os educadores do Estado do Rio Grande do Norte possam divulgar e socializar suas pesquisas, contribuindo para enriquecer a troca de saberes. O Núcleo de Pesquisas em Educação do Estado do RN – NUPERN acredita que dando continuidade a formação do professor-pesquisador, a revista contribuirá para fortalecer a sua prática pedagógica, enriquecendo a pesquisa na escola, a busca por novas informações tecnológicas e incentivará a produção e divulgação de trabalhos científicos. Locus Educacional é uma revista eletrônica (com publicação trimestral) de caráter científico, produzida pelo Núcleo de Pesquisa em Educação da Secretaria do Estado da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte com o objetivo de difundir as produções cientificas, acadêmicas e pedagógicas dos educadores da rede pública estadual e de outras redes de ensino. A revista reveste-se de um caráter temático conforme os números da edição, instigando o debate científico e profissional, o intercambio de idéias e a difusão de resultados da investigação indutores de mudanças de práticas educacionais e formativas. Sendo assim, somos convocados a potencializarmos este espaço de divulgação científica com nossas reflexões sobre a educação. Faça seu cadastro pelo site da revista e envie seus trabalhos. Maiores informações no site: www.educacao.rn.gov.br/locuseducacional Núcleo de Pesquisa em Educação - NUPERN /SEEC BR 101, Km 0, Centro Administrativo - Lagoa Nova, Natal/RN Cep: 59064-901, Tel: (84) 3232 1438.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Lei torna obrigatória execução do Hino Nacional em escolas!












http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na quinta-feira (13), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 2301/00, que torna obrigatória a execução do Hino Nacional, no primeiro ou no último dia da semana, nas escolas de ensino fundamental e médio. A proposta será analisada agora para o Senado Federal.O objetivo, segundo o autor da proposta, deputado Lincoln Portela (PR-MG), é estimular a noção de patriotismo e civismo entre jovens. Atualmente, a Lei 5.700/71 já prevê a obrigatoriedade de aulas de interpretação e canto do Hino Nacional em todas as escolas desses dois níveis de ensino.Relator do projeto na CCJ, o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) acolheu as emendas aprovadas pela Comissão de Educação e Cultura, que retirou do texto original a obrigatoriedade da presença de todos alunos presentes na instituição de ensino durante a execução do hino, e a que penalizava com multa os diretores das escolas, em caso de descumprimento da norma.


Câmara garante saúde vocal para professores!








http://www2.camara.gov.br/homeagencia/materias.html?pk=128386


Gilberto Nascimento

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na terça-feira (11) o Projeto de Lei 1128/03, do deputado Carlos Abicalil (PT-MT), que cria o Programa Nacional de Saúde Vocal do Professor da Rede Pública de Ensino. O programa prevê a realização de exames preventivos para identificar indícios de alterações vocais. Detectada alguma alteração vocal, o professor terá pleno acesso aos tratamentos fonoaudiológico e médico. Pela proposta, os professores serão orientados por fonoaudiólogos quanto à importância dos princípios da saúde vocal e do uso adequado da voz. O programa, que terá caráter preventivo, poderá optar por alternativa para reduzir o esforço vocal como o uso de microfones. Como a matéria tramita em caráter conclusivo, será encaminhada ao Senado.O texto foi aprovado na forma de substitutivo do deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL). No texto, o relator inclui cláusula de vigência da proposta, que será a partir da data da sua publicação; e revoga o artigo 3º, considerado inconstitucional. O artigo revogado incluía nas atribuições dos ministérios da Educação e da Saúde a formulação de diretrizes para viabilizar a plena execução do Programa Nacional de Saúde Vocal.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Câmara regulamenta registro de obra musical na Biblioteca Nacional!

















http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=128477

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na quarta-feira (12), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 1203/07, dos deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Chico D'Angelo (PT-RJ), que regulamenta o depósito legal de obras musicais na Biblioteca Nacional, na forma de partituras, áudio ou vídeo.O objetivo da proposta é assegurar o registro, a guarda e a divulgação da produção musical no País, preservando-se a memória fonográfica nacional. O relator, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), votou pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da proposta.ResponsabilidadeA responsabilidade pelo envio de dois exemplares da obra, além de sua versão em arquivo digital, é dos impressores ou gravadoras. Eles têm prazo máximo de 30 dias para efetivar o depósito, sob pena de multa de até 100 vezes o valor da obra no mercado ou apreensão de exemplares até esse valor.Biblioteca NacionalA Biblioteca Nacional do Brasil, sediada no Rio de Janeiro, é considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, e é também a maior biblioteca da América Latina.O núcleo original de seu acervo - calculado hoje em cerca de nove milhões de itens - é a antiga livraria do rei português D. José. O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do País: a transferência de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808.O acervo trazido para o Brasil foi de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814.Íntegra da proposta:- PL-1203/2007Notícias anteriores:Educação aprova depósito legal de gravações de músicas
Reportagem - Newton Araújo Jr./RCA(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')Agência CâmaraTel. (61) 3216.1851/3216.1852Fax. (61) 3216.1856E-mail:agencia@camara.gov.br

terça-feira, 11 de novembro de 2008

CEFET-RN anuncia inscrições para Técnico Subseqüente com novos cursos a distância!









http://www.cefetrn.br/conteudo/noticias/cefet-rn-anuncia-inscricoes-para-tecnico-subsequeente-com-novos-cursos-a-distancia/view

A Diretoria de Ensino do CEFET-RN está implementando mudanças significativas nos processos seletivos da Instituição. A principal delas diz respeito à unificação dos exames vestibular e técnico subseqüente realizados duas vezes ao ano. A partir de agora, haverá uma única seleção ao final de cada ano letivo, possibilitando ao candidato escolher pela entrada no primeiro ou no segundo semestre do ano seguinte, a exemplo do sistema adotado pela Universidade Federal.
O edital para ambos os exames é único e já está disponível no site do Núcleo de Processos Seletivos do CEFET-RN (NUPPS). As inscrições vão de 17/11 a 05/12 pela internet.
O Exame de Seleção para os Cursos Técnicos Subseqüentes dispõe de 1.106 vagas em cursos presenciais nas Unidades Sede, de Mossoró, Currais Novos e da Zona Norte de Natal.
A novidade é a oferta de cursos técnicos subseqüentes de Guias de Turismo e Segurança do Trabalho na modalidade a distância, com 450 vagas distribuídas nos pólos de apoio presencial dos municípios de Assu, Lajes, Currais Novos e Parnamirim.
Como em todos os processos seletivos da Instituição, 50% das vagas oferecidas em todos os cursos destinam-se a candidatos que tenham cursado desde o 6º ano do ensino fundamental e todo o ensino médio em escolas da rede pública.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mídias na Educação!






Ronaldo Mota - Secretário de Educação a Distância
O Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação a Distância, acaba de lançar o Programa Nacional de Formação Continuada em Mídias na Educação. Trata-se da consistente estratégia governamental para capacitar professores da Educação Básica quanto ao uso das diversas tecnologias de informação e comunicação via construção cooperativa de uma cultura de produção e oferta de educação a distância.
O curso parte da real constatação de que um dos principais motivos de novas tecnologias serem ainda pouco adotadas no processo ensino-aprendizagem é a deficiente capacitação dos professores para seu uso adequado, fazendo com que eles sejam pouco incentivados a incorporar as diversas mídias de forma mais efetiva em sala de aula.
Contribuindo para sanar tal deficiência, o programa, que deve capacitar 1,2 mil tutores ainda este ano, procurando atingir mais de 10 mil docentes já em 2006, inclui módulos dedicados às mídias como TV, rádio, informática e material impresso. A inovadora metodologia adotada incentiva de forma especial a autoria como estratégia de aprendizagem, constituindo-se assim em programa modular de formação continuada para profissionais de educação.
O curso apresenta estrutura modular, em créditos, permitindo maior flexibilidade para a inserção dos módulos em diferentes percursos de aprendizagem, possibilitando a certificação em diferentes níveis: básico, com duração de 120 horas e certificado de extensão, intermediário de 180 horas e certificado de aperfeiçoamento, e avançado de 360 horas e certificado de especialização.
A estratégia de produção é baseada na articulação entre o MEC, universidades e secretarias estaduais de educação, sendo que o nível básico inicial é constituído de módulo conceitual introdutório de 30 horas, módulo básico de TV de 15 horas, módulo básico de informática de 15 horas, módulo básico de material impresso de 15 horas, e módulo básico de gestão de mídias de 15 horas.
Destaque-se, em especial, a atuação das universidades federais do Rio Grande do Sul na elaboração e implementação do programa, sendo a UFRGS a coordenadora nacional do módulo de informática, e a UFSM a única instituição do país a contribuir na elaboração de todos os módulos previstos. (RONALDO MOTA, professor titular da UFSM e secretário de Educação a Distância do MEC).

UFRN firma integração com rede européia de universidades!








http://www.agecom.ufrn.br/conteudo/noticias/noticia.php?id=1618&place=3
No próximo dia 27 de novembro, o reitor da UFRN, José Ivonildo do Rêgo, participa de uma reunião em Portugal para formalizar a integração da Universidade ao Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras como membro-fundador. O Grupo é formado por instituições brasileiras de ensino superior e tem como objetivo estimular a mobilidade de professores, estudantes e profissionais de quadros superiores da administração com o Grupo Coimbra de Universidades Européias. O evento acontecerá na Universidade de Coimbra.Entre os objetivos desta rede de cooperação destacam-se: estimular e facilitar a mobilidade de professores, de estudantes e de quadros superiores da administração das universidades do Grupo; oferecer bolsas de estudo para facilitar o intercâmbio de estudantes e professores; garantir a cooperação no âmbito do ensino de graduação e pós-graduação; facilitar o intercâmbio de currículos e modelos educativos; estimular as formações conjuntas, especialmente em áreas emergentes e de impacto social; possibilitar o reconhecimento recíproco dos títulos e graus acadêmicos; promover a internacionalização das universidades que integram o Grupo; desenvolver a cooperação nas áreas da ciência, tecnologia e inovação e entre as editoras universitárias.Mais de 40 universidades deverão participar do Grupo. Entre as instituições européias que fazem parte da rede estão Cambridge, Oxford, Salamanca, Bolonha, Budapeste, Barcelona, Aarhus, Gottingen, Heildeberg, Leiden, Louvain, Poitiers, Thessaloniki e Tartu.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Trama contra o Piso do magistério público!















Na tribuna da Câmara dos Deputados, a deputada Fátima Bezerra (PT) criticou, nesta segunda-feira, 3, a ação dos cinco governadores (Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Ceará e Rio Grande do Sul) que entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a inconstitucionalidade da Lei (11738/2008) que estabelece o piso de R$ 950,00 para os professores da rede pública de educação básica.
Para se contrapor a atitude desses governadores, a parlamentar anunciou que, na próxima quarta-feira, 5, os parlamentares que compõem a Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados, com a participação do senador Cristovam Buarque, presidente da Comissão de Educação do Senado Federal, se reunirão, às 10h, no plenário da CEC, para discutir a criação da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial Profissional do Magistério Público.
Segundo a deputada Fátima, foi feito um amplo e intenso debate em todo o país para aprovar o Piso e, passados três dias das últimas eleições, esses cinco governadores entraram com uma ADIN contestando a Lei. No recurso, os governadores querem agregar as vantagens dos professores ao valor do Piso e mudar o dispositivo na Lei que trata da carga horária do docente, deixando aos Estados a forma de disciplinar esse tempo trabalhado. Para a deputada Fátima, os governadores defendem um teto e não um piso. "Os governadores querem ferir de morte o conceito de piso salarial, quando pretendem agregar as vatagens para chegar ao Piso, então isso não é piso, é teto.", ressaltou.
Para realizar com qualidade o trabalho em sala de aula, Fátima disse que o docente precisa de um tempo extraclasse, como acontece com outros profissionais que necessitam estudar e se aperfeiçoar.
"Não podemos abrir mão de maneira nenhuma desse conceito de piso, que é 2/3 em sala de aula e 1/3 em atividades extraclasse, isso é assim no Brasil e no mundo inteiro. Isso é necessário para a realização do bom trabalho de ensino e aprendizagem a que o docente se propõe".
Ao final, a deputada convocou os parlamentares e movimentos sociais para defender o piso e o Congresso Nacional. A deputada disse que vai solicitar ao ministro da Educação, Fernando Haddad, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que a Advocacia Geral da União (AGU) defenda a Lei junto ao STF. "Lamento profundamente, que esses governadores tenham tomado essa posição, vamos ter uma reunião amanhã e já propus ao senador Cristovam Buarque, para nesta quarta-feira, na reunião da CEC, construir a Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial dos Professores".
Para a parlamentar, o que os governadores estão fazendo é uma "trama". "Espero que esses governadores se dêem conta da loucura, do gesto de insensatez que estão tendo e desistam, isso é tramar contra os destinos da educação brasileira", criticou.
Zizi Farias – Assessora de imprensa – Brasília/DFContato: (61) 8147-7013 / 3215-1236E-mail:

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O valor de ser educador!




















PROFESSOR!!!


Ser transmissor de verdades,de inverdades...ser cultivador de amor,de amizades.Ser convicto de acertos,de erros.Ser construtor de seres,de vidas.Ser edificador.Movido por impulsos, por razão, por emoção.De sentimentos profundos,Que carrega no peito o orgulho de educar.Que armazena o conhecer,que guarda no coração, o pesar de valores essenciais para a felicidade dos “seus”.Ser conquistador de almas.Ser lutador,que enfrenta agruras,mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,buscando se auto-realizar,atingir sua plenitude humana.Possuidor de potencialidades.da fraqueza, sempre surge a força fazendo-o guerreiro.Ser de incalculável sabedoria,pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.É...esse é o valor de ser educador,parabéns!!!
Fátima Gomes

domingo, 12 de outubro de 2008

Resolução do CNE será discutida em audiências públicas!








http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11380


O Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão colegiado do Ministério da Educação, vai realizar este ano três audiências públicas para debater a revisão da Resolução Nº 3/1997, que define as diretrizes da carreira do magistério.
Segundo a relatora da proposta de revisão, conselheira Maria Izabel Azevedo Noronha, as audiências “têm o propósito de definir consensualmente temas como distinção entre cargo e função, conceitos de profissionais da educação, jornada e processos de evolução na carreira, para que ela se torne atraente e ofereça opções aos profissionais”.
A nova composição da jornada do piso, ressalta a conselheira, “é um atrativo para os profissionais”. Na Resolução a ser revista estão previstas 40 horas semanais para os professores, sendo 32 dedicadas à sala de aula e oito para o horário pedagógico. Na Lei do Piso Salarial recentemente aprovada, são previstas 40 horas semanais, sendo 27 em sala de aula e 13 para planejamento e atividades extraclasse.
A primeira audiência acontecerá a 16 de outubro, em São Paulo; a segunda, a 19 de novembro, em Recife; e a terceira, em Brasília, no dia 3 de dezembro. A Resolução Nº 3/1997 orientará as discussões. Os interessados em acompanhar podem consultar a página do Conselho na internet. A Câmara de Educação Básica (CEB), órgão do CNE, convidou representantes de grande número de entidades para organizar e participar das audiências. O texto final de reformulação da Resolução deve ser votado no final do ano ou início de 2009.
“Gostaria de saudar o pioneirismo do CNE, que tem condições de colocar eixos nas diretrizes para os novos planos de carreira e de remuneração para o magistério”, saudou o deputado federal Carlos Abicalil (PT-MS), durante reunião de organização das audiências, realizada em setembro na sede do CNE, em Brasília. Ele é autor de projeto de lei sobre a carreira do magistério que tramita na Câmara dos Deputados.
Assessoria de Comunicação do CNE

sábado, 28 de junho de 2008

Campo Escola forma alunos para o setor de exploração e produção de petróleo!













http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10780&Itemid=0

Projeto Campo Escola, criado pelo Cefet-RN

Natal – A indústria do petróleo está em alta no Brasil. Segundo dados da Petrobras, foi registrado um aumento de 7% na produção petrolífera no último mês de maio, em relação ao mesmo mês de 2007. Com isso, a demanda por profissionais qualificados está em crescimento, o que atrai cada vez mais pessoas para essa área do mercado de trabalho.
Capacitar profissionais para o exercício de atividades ligadas à indústria petrolífera torna-se prioridade em todo o Brasil. Esse é, portanto, o grande desafio do projeto Campo Escola, que pretende capacitar profissionais para a área de petróleo por meio do aproveitamento e revitalização de campos não- econômicos para grandes produtores como a Petrobras.
O Campo Escola, programa que visa à apropriação de tecnologia no setor petrólífero pelas instituições federais de ensino, é resultado de uma parceria entre o Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN), Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), estado do Rio Grande do Norte e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), contando ainda com a Petrobrás como empresa “amiga do projeto”.
Implantado no Rio Grande do Norte em dezembro de 2005, o projeto tem o objetivo de formar mão-de-obra especializada para o setor de exploração e produção de petróleo e gás natural a partir da utilização dos campos de petróleo não-econômicos. Essa capacitação, associada à transferência de tecnologia na forma de prestação de consultoria pelas instituições federais de ensino permitirá que sejam criadas as condições adequadas para que empreendedores nacionais possam implantar pequenas empresas na área e absorver os campos não-econômicos, aumentando a empregabilidade na região.
“Esse é o grande ponto que devemos destacar no Campo Escola, tanto capacitar alunos quanto propiciar as condições para que pequenas companhias de produtores de petróleo nacionais venham a florescer”, afirma o professor do Cefet-RN Nivaldo Junior, um dos coordenadores do programa. Segundo ele, essa formação adequada de trabalhadores na área tem, dentre seus principais objetivos, aproveitar profissionais locais na indústria petrolífera, em vez de trazê-los de outras regiões ou mesmo de fora do país. “Além de gerar empregos diretos e indiretos, o projeto vai ao encontro da oferta de qualificação em sintonia com os arranjos produtivos locais”, ressalta.
O Rio Grande do Norte, Amazonas, Ceará, Alagoas, Sergipe e Espírito Santo são os estados que mais produzem petróleo no Brasil, em terra. “As instalações do projeto no município potiguar de Apodi já estão em fase de finalização, sendo esperada a sua inauguração para breve”, afirma o diretor da ANP, Newton Monteiro Reis, que esteve em Apodi para conhecer o estágio atual do programa.
Quando estiver em pleno funcionamento, daqui a uns três meses, o campo servirá de espaço para aulas práticas dos alunos de cursos relacionados à área petrolífera tanto do Cefet-RN quanto da UFRN, bem como para a realização de pesquisas aplicadas.
“Pretendemos, também, desenvolver, aperfeiçoar e disseminar tecnologias para a produção racional de petróleo e do gás natural para atender aos pequenos produtores que desejam se instalar na região”, diz o professor Nivaldo. Segundo ele, com essa ação, haverá condições para o empreendedor nacional competir com as empresas estrangeiras.
Assessoria de Imprensa da Setec

ProInfo: 92% dos municípios já aderiram!




http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10782

O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) já registrou a adesão de 92% do municípios brasileiros. Destinado a promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica, o ProInfo é resultado de ampla parceria entre governo federal, estados e municípios. Do total de 5.561 municípios, apenas 432 não fizeram ainda a adesão ao programa.
Ao assinar o termo de compromisso com o ProInfo, os prefeitos podem selecionar as escolas que irão receber laboratórios de informática. Licitados em dezembro de 2007, no maior pregão para aquisição de computadores da história do programa, 12 mil laboratórios estão sendo distribuídos para escolas públicas de todo o país este ano. Além disso, está previsto para o segundo semestre deste ano o lançamento de edital para a compra de mais 29 mil laboratórios de informática.
Para aderir ao programa e escolher as escolas que serão beneficiadas, é necessário seguir três etapas: enviar termo de adesão, efetuar cadastro e selecionar escolas. Vale ressaltar que este ano as prefeituras terão de enviar fotos das escolas e dos laboratórios para serem aprovados. Confira o passo a passo de todo o processo de seleção de escolas e adesão ao programa.
Na primeira etapa, nove mil laboratórios serão destinados às escolas de 5ª a 8ª séries localizadas em áreas urbanas e com mais de 100 de alunos. Os outros três mil laboratórios serão entregues às escolas de 5ª a 8ª séries localizadas em áreas rurais e com mais de 50 alunos.
Os novos computadores já dispõem de roteador wireless (internet sem fio). Os equipamentos possuem também o sistema operacional Linux Educacional, software livre criado especialmente para as escolas brasileiras, contendo diversas ferramentas de produtividade.
Capacitação — Segundo o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, o ProInfo é composto de três ações básicas: infra-estrutura, capacitação de professores e conteúdos digitais. “Queremos garantir uma sala de aula mais dinâmica e, para isso, além de entregar os computadores, lançamos o Portal do Professor, e vamos capacitar 100 mil professores até o fim do ano”, explicou.
Renata Chamarelli

domingo, 15 de junho de 2008

Pedagogia da vontade!















Virou rotina me perguntar que diabos faço por aqui. Para onde foi o prazer de viver o dia, de conversar com as pessoas, de acordar e dormir agradecida, de me revoltar com as injustiças, de querer mudar o mundo para melhor, de acreditar no outro e em Deus? Quando foi que tudo mudou? Quando foi mesmo que passei a contar os dias que faltam para a minha aposentadoria?
Não sei. Só sei que me encontro assim, fazendo tudo por fazer. Quando, tarde da noite, volto para casa, fico desconfiada achando que não fui eu quem pegou ônibus, planejou, atravessou ruas, fez reuniões, deu aulas. Passo a ser eu mesma quando saio de mim. Não vou conseguir fazer as mesmas coisas amanhã! E amanhã, lá vou eu fazendo as mesmas coisas, do mesmo jeito, sem tirar nem por.
O que muda de vez em quando? Uma simples pergunta: “Professora, quer lamber ou quer chupar?” Naquele momento, vejo o adolescente com as calças nos joelhos e a bunda de fora voltada para minha cara envelhecida e triste. Que pedagogia é capaz de reverter essa situação? O uso da palmatória? Uma denúncia ao Conselho Tutelar? Uma conversa com os pais que não existem? Pegar os livros e voltar chorando para casa? Tirar também a roupa e dá-lhe uma cantada como troco? Desistir dessa profissão?
Continuo a não fazer nada. Juro que se ganhasse na mega sena, arrumasse um trabalho de escritório ou um homem que me sustentasse, deixaria de ser professora. Não suporto mais contar moedas logo na primeira semana de pagamento e inventar que estou doente porque os vales transporte acabaram.
O que ando ensinando para a humanidade? Como levar um menor infrator a entender que esse mundo é mesmo assim, desigual? Que ele não pode sair por aí roubando veículos ou assaltando pessoas com a desculpa de que quer levar sua “boyzinha” para um “giro legal” como tão frequentemente fazem muitos meninos por aí, pelas baladas da zona sul. Que ele tem mais é que agradecer a Deus o fato de estar vivo pra lutar e conseguir através do seu esforço e que somente estudando ele vai conseguir. Mas nós dois sabemos que as coisas não acontecem dessa maneira.
Como ensinar a humanidade a ser realmente humana? Como dizê-la que não existe nada de comum no fato de presenciar muitas crianças descalças nos semáforos à meia noite? Como ensinar a humanidade a ser realmente humana quando essa humanidade que senta nas carteiras escolares e carrega livros cansou de sonhar? Seus sonhos só são alimentados à base de crack, cola, maconha ou álcool.
Não tem jeito não. É baboseira falar de sentimentos sem que se tenha uma cifra pelo meio. O respeito anda abraçado às etiquetas e marcas do mercado. As palavras têm cheiro de indiferença e individualismo: “Eu tenho, eu sou, eu posso”. Até livros célebres escreveram sobre o segredo de voltar-se para si. É sucesso de venda! E o diálogo, restrito ao orkut ou msn que engolem palavras, não diz nada: é bejim, xau xau, aunnnnn, add, xerim... O que é aquilo???
Aí vem a diretora, coordenadora e supervisora andando pelos corredores, olhando o relógio, batendo a sineta, cortando pontos, planejando nos quinze minutos de intervalo, porque a escola não pode parar, tem que ter aula todo dia, até aos sábados e quando os índices de evasão e repetência aparecem, a culpa é do professor. Ele não estimula o aluno a aprender, ele não segue Paulo Freire, Piaget, Freinet... ele não constrói o saber, ele ignora a realidade vivenciada pelos mais de cinquenta alunos das treze turmas que leciona.
Ora, qual é mesmo o nome daquele aluno que desceu às calças em sala de aula? Terá sido aquela atitude um ato de revelia contra a hipocrisia da escola, tão cheia de teorias, regras e disciplina, inserida num mundo onde seus valores e atitudes já não são tão fundamentais?
Nesse contexto de lamúrias, apatia e desilusões, alguém aponta um caminho, num construir constante de nobres procedimentos. Com um guarda-chuva gigante debaixo do braço e uma velha bolsa manchada de giz no outro, ele caminha todos os dias da parada da rodoviária até a escola.. Nunca deu sinal de cansaço, ficando um pouco mais na sala dos professores. Nem bem a sineta toca, lá vai o professor de matemática para a sala de aula. Os alunos costumam dizer que ele já entra como giz na mão. No vespertino, dá aula ao Ensino Médio, à noite às turmas da EJA. No intervalo entre os dois turnos se faz voluntário na preparação para o pró-cefet. Aos sábados promove aulões para aqueles que irão prestar vestibular. Quando surge algum concurso público ele prepara a comunidade para enfrentar o referido processo. Fica triste quando a frequência é mínima, mas não desiste e continua, mesmo quando surge um só interessado.
Na sua luta, ele percorre os sebos da cidade e compra livros, vai às escolas da rede privada e cursinhos e compra módulos mais atualizados.
Mas que matemática, ele ensina como persistir nessa missão. Com lágrimas nos olhos, disse-me como não desistir: “É preciso continuar acreditando. Esses meninos precisam desesperadamente da nossa ajuda. Há de existir nisso tudo pelo menos um exemplo de conquista para os demais. É preciso mostrar que é possível. Se a gente não faz, quem vai fazer? Aqueles que acham que a escola pública é um caso perdido? Minha família é essa daqui, meus filhos são esses meninos e meninas daqui”.
Foram essa palavras do professor Francisco que me fazem, ainda hoje, atravessar a linha do trem que me leva à escola do bairro Bom Pastor, todos os dias. Graças a ele, descobri o que ando fazendo por aqui.

Fátima Abrantes
Professora da Escola Estadual Jean Mermoz

sexta-feira, 13 de junho de 2008

UFRN cria 16 novos cursos para o vestibular 2009!















http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10649
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte acaba de aprovar a criação de 1.643 vagas para o vestibular de 2009 e a criação de 16 novos cursos a partir do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
O coordenador-geral de Expansão e Gestão das Instituições Federais de Ensino Superior do MEC, Marcos Aurélio de Souza Brito, explica que essas aprovações fazem parte do processo de implantação do Reuni nas Universidades. “No ano passado, antes da adesão da UFRN ao Reuni, o conselho universitário aprovou o projeto da Instituição, agora eles efetivaram a criação dos cursos e das vagas”, explicou.
A Universidade oferece, hoje, 55 cursos de graduação presencial para 20.417 estudantes. Um dos cursos aprovados é o Bacharelado em Ciência e Tecnologia, que adota um novo modelo de formação acadêmica. O curso terá duração de três anos e depois o aluno escolhe uma formação específica em ciências exatas ou tecnologia. Segundo o projeto Reuni da instituição serão ofertadas anualmente cerca de 1 mil vagas.
Também foram aprovados os cursos de dança; publicidade e propaganda; licenciatura em dança; engenharia florestal; ciências atuariais; gestão em sistemas e serviços e saúde; fonoaudiologia; letras-habilitação em língua espanhola e literaturas; design e gestão e políticas públicas, no Campus Central, localizado em Natal. No interior serão oferecidos os cursos de bacharelado em geografia e história, letras-habilitação em língua espanhola e literaturas, e sistema e informação, no Campus CERES, localizado na cidade de Caicó; nutrição e fisioterapia, na cidade de Santa Cruz e engenharia florestal no Campus de Jundiaí.

Levantamento por regiões e estados mostra evolução na qualidade da educação básica!






















O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) cresceu em todas as etapas do ensino entre 2005 e 2007. Os dados, divulgados nesta quarta-feira, 11, apontam que o país foi mais longe na primeira edição do Ideb após o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A meta de 2009 já foi alcançada.
Na quarta série do ensino fundamental, a nota foi 4,2, prevista para ser alcançada somente em 2009 — a meta de 2007 era chegar a 3,9. Já na oitava série, a nota foi 3,8, que superou a previsão para 2009, de 3,7. No ensino médio, o Ideb alcançou 3,5, meta também prevista para o próximo ano.
Entre as regiões, destaca-se o Nordeste, que ultrapassou as expectativas para 2009 nos três níveis da educação básica, com destaque para as séries iniciais. A nota passou de 2,9 em 2005 para 3,5 em 2007, bem acima da meta, de 3,0. As demais regiões também apresentaram crescimento variável em cada etapa do ensino. No Sudeste, o Espírito Santo ultrapassou as metas de 2007 nas séries iniciais do ensino fundamental, com o índice de 4,6 (meta de 2009), e nas séries finais, com 4, também prevista para o próximo ano. No ensino médio, alcançou 3,6, um pouco abaixo da média esperada para 2007, de 3,8.
Na Região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul superou os índices previstos para 2007 e 2009. Nas séries iniciais, obteve nota 4,3 (para 2007 era 3,6; para 2009, 4). Nas séries finais, alcançou 3,9, para uma previsão de 3,4 em 2007 e de 3,5 em 2009. No ensino médio, a nota foi 3,9 (a meta de 2009 era de 3,4).
O Paraná, na Região Sul, superou as metas de 2009 nas séries finais do ensino fundamental, ao obter 4,2 (para 2007, 3,6; para 2009, 3,7); no ensino médio, com 4 (2007, 3,6; 2009, 3,7), e nas séries iniciais do ensino fundamental, com 5, índice previsto para o ano que vem.
Na Região Norte, o Amazonas aparece no Ideb com notas superiores às projetadas para 2009. Nas séries iniciais do ensino fundamental a nota é 3,6 (2007, 3,1; 2009, 3,5); nas séries finais, 3,3 (2007, 2,8; 2009, 2,9); no ensino médio, 2,9 (2007, 2,4; 2009, 2,5).
Salto — Estão no Nordeste os estados com os maiores saltos de qualidade na educação básica alcançados na avaliação de 2007. Alagoas, por exemplo, superou as metas de 2009 nas séries iniciais e finais do ensino fundamental. A nota do estado nas séries iniciais foi 3,3 (2007, 2,6; 2009, 2,9) e nas séries finais, 2,7 (2007, 2,5; 2009, 2,6). No ensino médio, a meta era 3, e o estado obteve 2,9.
O Rio Grande do Norte também aparece com destaque. Nas séries iniciais, obteve 3,4 (2007, 2,8; 2009, 3,1) e nas séries finais, 3,1 (2007, 2,9; 2009, 3). No ensino médio, com nota 2,9, atingiu a meta.
Também o Piauí superou as metas no ensino fundamental. Nas séries iniciais, chegou a 3,5 (2007, 2,9; 2009, 3,2) e nas séries finais, 3,5 (2007, 3,1; 2009, 3,3). No ensino médio, ficou próximo da meta — obteve 2,9 para uma previsão de 3,0 em 2007.

Assessoria de Comunicação Social
Confira os resultados do Ideb 2007

combate ao trabalho infantil !

















http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10691
Criar um sistema de notificação das violações dos direitos das crianças dentro da rede pública de ensino é uma das decisões do Seminário Educação e Trabalho Infantil, que reuniu, em Brasília, representantes de órgãos dos governos federal, estaduais e municipais e de organismos internacionais para discutir formas de reconhecimento e combate ao trabalho infantil. O seminário terminou nesta quinta-feira, 12.
De acordo com o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro, a decisão do seminário é que o MEC, junto com as redes de ensino, estabeleça um sistema de identificação e notificação das violências a que crianças são submetidas. O desafio, explica, é estabelecer um fluxo para que cada violência percebida no ambiente escolar seja notificada e encaminhada para solução. Segundo o secretário, essa responsabilidade não é só do professor, mas da comunidade escolar inteira e, principalmente, dos governos.
Dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) mostram que desinteresse súbito nas aulas, falta de atenção, notas baixas, criança que não faz o dever de casa constituem indicativos de que alguma violência pode estar acontecendo. Mas para identificar isso e saber como agir, explica o secretário, a escola precisa estar preparada.
Além do programa Escola que Protege, que forma profissionais da educação sobre os tipos de violações dos direitos das crianças, outra decisão do seminário é estender o Mais Educação, que atende os alunos no turno após as aulas regulares, aos territórios onde crianças e adolescentes estão mais sujeitos a riscos sociais. De acordo com André Lázaro, a cidade de Salvador é um destes territórios. Na Bahia, explica, cerca de 500 mil crianças são vítimas de violência, trabalho infantil, abuso sexual.
OIT — Nesta quinta-feira, 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que regulamenta a 182ª Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 17 de junho de 1999, denominada Convenção sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil. Nos 16 artigos, a convenção prevê uma série de compromissos dos estados que a subscrevem com suas crianças e, no artigo 2º, define que o termo criança será aplicado a toda pessoa menor de 18 anos.
As piores formas de trabalho infantil, segundo a 182ª Convenção, compreendem: todas as formas de escravidão (venda e tráfico de crianças, sujeição por dívida, servidão, trabalho forçado ou compulsório, recrutamento para conflitos armados); utilização e oferta de criança para a prostituição, produção de material pornográfico ou espetáculos pornográficos; utilização, demanda e oferta de criança para atividades ilícitas, particularmente para o tráfico de drogas; trabalhos que, por sua natureza ou circunstâncias em que são executados, possam prejudicar a saúde, a segurança e a moral da criança.
Políticas — O Ministério da Educação participa de uma série de políticas desenvolvidas pelo governo federal, em parceria com organismos internacionais, estados, municípios, entidades empresariais e sindicais, para retirar crianças e adolescentes do trabalho e trazê-los para a escola.
Entre essas políticas, destaca-se o Programa Escola Aberta, executado em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O MEC transfere recursos direto às escolas para mantê-las abertas aos sábados e domingos e receber os estudantes, suas famílias e a comunidade, e oferecer atividades de cultura, esportes, lazer. O objetivo da ação é aumentar a inclusão social, retirar crianças e jovens da rua, ampliar as relações escola e comunidade, desenvolver a cultura de paz. Neste mês, 1.952 escolas em todos os estados estão no programa.
O Bolsa-Família é outro programa criado para assegurar a permanência de crianças e adolescentes na escola. Famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza recebem uma bolsa mensal para manter os filhos na escola. O programa tem seis anos e, desde 2006, atende a 11,1 milhões de famílias, identificadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) nas faixas da pobreza.
Já o Escola que Protege faz formação continuada de professores e dos profissionais da escola para a abordagem e identificação da violência no ambiente escolar, nas famílias dos estudantes e na comunidade onde eles vivem. O programa prepara a escola para o enfrentamento da violência, para acolher o aluno vítima dessa situação e encaminhá-lo, quando necessário, para assistência social. Até o final de 2007, o programa construiu parceria com 22 universidades federais e estaduais. Elas prepararam 15.400 profissionais da educação para identificar abusos contra crianças.
O programa Mais Educação expande o tempo de permanência dos estudantes na escola. Eles recebem alimentação e participam de atividades de cultura, esporte, lazer, reforço escolar no contraturno. O objetivo é reduzir a evasão e a reprovação de crianças e adolescentes.
O Programa Unificado da Juventude (Projovem) reúne seis ações do governo federal voltadas para a formação social e profissional de jovens de baixa renda e escolaridade, na faixa de 15 a 29 anos. No programa, os jovens são reintegrados ao processo educacional, recebem qualificação profissional e têm acesso a atividades de cultura, esporte e lazer.
A realidade — Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) colhidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), relativos a 2006, indicam que naquele ano 5,1 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos trabalhavam no país. A Pnad registra que esse número é 0,7% menor que o apurado em 2005. No mundo, segundo estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 165 milhões de pessoas, entre cinco e 14 anos, são vítimas do trabalho infantil.

Ionice Lorenzoni

domingo, 8 de junho de 2008

CCJ aprova abono de falta para aluno artista ou atleta,universitário!
















http://www2.camara.gov.br/homeagencia/materias.html?pk=103959
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na quarta-feira (23) o Projeto de Lei 7414/02, do deputado Jovair Arantes (PSDB-GO), que prevê o abono de faltas para estudantes universitários que participem periodicamente de competições desportivas ou exerçam atividades artísticas itinerantes.A proposta permite a esses alunos fazerem exercícios e trabalhos em casa como forma de compensar a ausência involuntária às aulas.O relator, deputado Roberto Magalhães (PTB-PE), apresentou parecer pela constitucionalidade da proposta.Para o autor do projeto, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, lei 9.394/96) comete uma injustiça ao impor a professores e alunos a obrigação da freqüência às aulas sem concessões de qualquer espécie, tratando "os desiguais como iguais". Arantes argumenta que muitos estudantes são obrigados a trabalhar, e a lei não faz distinção entre os que exercem atividade itinerante e os que trabalham em local fixo, podendo ter participação direta nos trabalhos acadêmicos.Entre os beneficiários do projeto estão os atletas profissionais ou amadores que participem de competições oficiais no País ou no exterior; os integrantes de caravanas de rodeio; e artistas de espetáculos e grupos teatrais.TramitaçãoO projeto segue para o Plenário.
Agência CâmaraTel. (61) 3216.1851/3216.1852Fax. (61) 3216.1856E-mail:agencia@camara.gov.br

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Educação aprova obrigatoriedade da música no ensino básico!












http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=122687


A obrigatoriedade do ensino de música na educação básica foi aprovada na quarta-feira (28) pela Comissão de Educação e Cultura. A proposta (PL 2732/08) estabelece que a música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do ensino de artes na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio. De autoria do Senado, o projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) e define que as aulas serão ministradas por professores com formação específica na área.O relator, deputado Frank Aguiar (PTB-SP), observou que o ensino de artes já é obrigatório na educação básica, mas que freqüentemente as escolas não valorizam esse tema como essencial ao processo pedagógico. Segundo ele, isso se revela na contratação de profissionais não qualificados, na reduzida carga horária e no menosprezo pelo conteúdo de arte em relação às outras disciplinas.Instrumento pedagógico Ao apresentar parecer pela aprovação do projeto, Aguiar destacou que estudos e pesquisas apontam para a importância da música no desenvolvimento das habilidades cognitivas, psicomotoras, emocionais e afetivas. Para ele, os temas sociais das letras das músicas são incentivos ao debate, à reflexão e à interpretação de textos. "Qual meio mais poderoso para exaltar o pluralismo de valores, a diversidade étnica, cultural e religiosa do que deixar as crianças experimentarem os ritmos tão diferentes, o êxtase da melodia de origem africana e indígena?" indagou.O deputado enfatizou que é possível estudar os elementos (timbre, dinâmica, tempo, ritmo, forma) e o contexto histórico e cultural das músicas, sem menosprezar as emoções e as impressões que elas provocam. Aguiar ressaltou que os alunos podem ser estimulados a expressar os sentimentos que a música suscita por meio de gestos, de movimentos, de desenhos, da escrita e da fala. Frank Aguiar avaliou que a aprovação da proposta é apenas um começo. Para o relator, é necessário cultivar o valor da arte e da música como elemento fundamental na formação dos alunos: "A educação pela música contribui para a formação integral e para o despertar de uma cultura democrática de valorização da diversidade, da sensibilidade, da tolerância e da cidadania."TramitaçãoA proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.Notícias anteriores:Deputados protestam ao lançar frente pela música
Reportagem - Luciana Mariz/JPJColaboração: Jamila Tavares

quinta-feira, 24 de abril de 2008

" A psicanálise não promete a felicidade"







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Ronaldo Soares


O psicanalista francês Charles Melman foi um dos colaboradores mais próximos de Jacques Lacan (1901-1981), o principal herdeiro de Sigmund Freud na França. Melman chegou ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira, dia 24, e participa na manhã de sexta do seminário "E o que é que ele quer, o psicanalista?", realizado no Hotel Glória. No final da tarde autografa seu novo livro, A Prática Psicanalítica Hoje. Antes de viajar, concedeu por telefone a seguinte entrevista ao repórter Ronaldo Soares, da sucursal carioca de VEJA.
Veja — Por que a psicanálise vem perdendo terreno para terapias que prometem resultados imediatos?Melman — Porque ela não busca nenhum tipo de cura, não se propõe a isso. Está, portanto, na contramão da medicina, cuja história é rica em experiências baseadas na cura, com métodos variados. Alguns desses métodos, até pelos efeitos de sugestão, não são ineficazes. Mas é preciso saber se nós preferimos os métodos fundados sobre a sugestão ou se consideramos que é melhor privilegiar a livre atitude e o pensamento de cada pessoa, e assim estimular nela sua autonomia de julgamento. Nos períodos de crise moral, como o atual, proliferam os métodos que prometem a cura. Aos que escolhem esse caminho, só me resta desejar boa sorte.
"A última contribuição realmente originalao pensamento de Freud foi dada por Lacan, que já morreu há quase30 anos"
Veja — Além de espaço, a psicanálise perdeu prestígio?Melman — Ela perdeu prestígio junto aos intelectuais, porque os que se inspiram em Freud não conseguiram dar prosseguimento de forma válida e original ao trabalho dele. Desse vazio surge a impressão de que Freud está ultrapassado. A última contribuição realmente original ao pensamento de Freud foi dada por Lacan, que já morreu há quase 30 anos (em 1981). Ele deixou ainda muito por fazer para que possamos dar conta das mudanças que estamos presenciando.
Veja — O senhor concorda que há uma excessiva utilização de psicotrópicos atualmente?Melman — A saúde hoje é algo que se calcula em bilhões de dólares. É compreensível e até inevitável que os laboratórios estimulem o alto consumo de medicamentos como os antidepressivos. A França, por exemplo, tornou-se um grande consumidor desses produtos justamente em virtude das ações que os representantes dos laboratórios desenvolvem junto aos consultórios médicos. A questão é que a hiper-medicalização contém muito mais riscos do que vantagens. No caso das crianças, por exemplo, isso fica evidente. Sobretudo no que diz respeito ao uso precoce, recomendado pelos laboratórios, de neurolépticos (inibidores das funções psicomotoras). Esses medicamentos vêm sendo usados nas crianças para tratar distúrbios de personalidade ou para combater problemas como insônia ou falta de apetite, entre outras coisas. Trata-se de algo absolutamente condenável, com implicações nefastas tanto sobre o desenvolvimento quanto sobre o estado físico da criança. Outra conseqüência grave da hiper-medicalização é a predisposição do indivíduo para desenvolver dependência química. Primeiro, de remédios. Mas em seguida, possivelmente, de produtos fora do mercado legal. Com isso, poderemos chegar ao ponto em que a dependência vai parecer uma situação absolutamente normal, porque em muitos casos terá começado na infância.
Veja — O Prozac e as idéias de Freud podem conviver harmoniosamente?Melman — Eles vivem juntos. Às vezes de maneira harmoniosa e outras, não. No primeiro caso, devemos lembrar que Freud sempre pensou que o processo psíquico tinha um suporte neuro-hormonal. Ele esperava que a ciência descobrisse esse processo. Produtos como o Prozac agem sobre esses mecanismos neuro-hormonais e podem, então, levar a uma modificação do comportamento. Outra abordagem que mostra essa harmonia é lembrar que todos nós, assim como o próprio Freud na juventude, já sonhamos com a existência de uma panacéia de medicamento que dariam conta de todas as dores e todas as dificuldades. O Prozac se apresenta um pouco assim. Mas — e é aí que a harmonia desaparece — será que devemos apostar num procedimento que vai tratar o conjunto dos problemas psíquicos pelas drogas? Ou devemos continuar a levar em conta, primeiramente, a livre escolha do sujeito e, em segundo lugar, o próprio papel do corpo? Nesse sentido, um produto como o Prozac desencadeia um curto-circuito.
Veja — Como assim?Melman — Dou um exemplo. Digamos que surja amanhã uma droga que, agindo sobre os centros cerebrais, produza um prazer sexual bem superior ao que se pode obter com o corpo. O que vamos preferir? Isso ou um acesso ao prazer sexual que continua a passar pelo corpo, mesmo não tendo a mesma qualidade do que pode ser proporcionado pela droga que atua diretamente sobre o cérebro? Eis o tipo de questão que se coloca com o uso do Prozac.
"Pela primeira vez a instituição familiar está desaparecendo, e as conseqüências são imprevisíveis."
Veja — Para que serve a psicanálise nos dias de hoje, quando se pode contar com tantos recursos destinados a proporcionar bem-estar psíquico?Melman — A psicanálise permite a você se debruçar sobre os problemas reais e incontornáveis da existência. Não sobre os problemas ligados a sua infância, ao seu meio social, às neuroses em geral que interromperam seu desenvolvimento psicológico. Ela não propõe uma cura de dificuldades que são próprias da vida social, como as ligadas à vida do casal, à relação entre pais e filhos, etc. Mas permite colocar essas dificuldades em seus devidos lugares e, ao mesmo tempo, tratá-las de outra forma. A psicanálise não terá jamais a pretensão de prometer a felicidade. Mas também não a proibirá a ninguém. Ela convidará cada um a buscar o que pode ser a felicidade para si.
Veja — Quem procura psicanálise atualmente?Melman — Fico surpreso quando constato que, se há uma clientela interessada e engajada na psicanálise hoje em dia, é a dos jovens dos 18 aos 30 anos. Eles não procuram a psicanálise pelo fato de reprimirem seus desejos, mas principalmente porque não sabem o que desejam. É uma situação totalmente original em relação a Freud. Antes, a pessoa recorria à psicanálise porque não ousava realizar seus desejos. Hoje, principalmente no caso dos jovens, é por não saber o que desejar.
Veja — A que o senhor atribui essa mudança?Melman — Nossos jovens foram criados em condições que promovem a busca rápida do prazer máximo e sem obrigações. É o meio social que propõe a eles essa maneira de agir em sociedade. O problema é que o tratamento dispensado ao desejo produz situações de dificuldades para os jovens. E isso os leva ao divã.
Veja — Que situações são essas?Melman — Muitos jovens encontram dificuldade para desenvolver plenamente uma vida sexual. Parece paradoxal, porque hoje em dia o sexo é muito acessível. Mas na verdade essa facilidade leva à busca de uma vida sexual sem compromisso, que proporcione um prazer ocasional, como o cinema, a bebida ou a dança. Há aí uma mudança interessante, talvez uma tentativa de se proteger em relação ao compromisso que uma vida sexual pode evocar. A idéia é aproveitar sem se engajar, mas isso impõe uma questão: eles aproveitam plenamente? Esse é o fenômeno que chamei de nova economia psíquica. Ele é fundado sobre o princípio da busca imediata de prazer máximo, sem freios nem restrições. Esses momentos de prazer, que proporcionam uma satisfação profunda, são vividos mas não organizam a existência, nem o futuro. Ou seja, a existência é feita de uma sucessão de momentos sem nenhuma projeção no futuro, de momentos que podem desaparecer porque não terão continuidade. Isso é novo. E é o que está por trás do sucesso do mundo virtual proporcionado pela internet.
Veja — Por que o mundo virtual é tão atraente?Melman — Porque é lúdico. É um mundo coerente com a maneira de viver dos jovens, não exige engajamento nem compromisso. Ali qualquer um pode viver uma série de vidas sucessivas sem nenhum compromisso definitivo. As pessoas querem se distanciar da realidade não porque ela seja assustadora ou sem-graça, mas porque ela implica sempre um limite. Além disso, a realidade requer uma identidade, um objetivo mais ou menos claro na vida, ao passo que esses exercícios virtuais não pressupõem nenhuma identidade, nenhuma perspectiva e ainda derrubam todos os limites, incluindo os do pudor e da polidez.
Veja — Por que atualmente os casamentos não duram? A vida a dois ficou inviável com o novo arranjo social que igualou os papéis do homem e da mulher?Melman — Pelos padrões vigentes na sociedade atual, nos é recomendado ao longo da vida renovar os objetos dos quais nos servimos. Trocar de carro, de tapetes, de mobília, etc. As relações afetivas acabaram seguindo esse mesmo princípio, dos objetos descartáveis. Elas não resistem a esse apetite de rejuvenescimento e renovação da sociedade contemporânea.
Veja — Freud explica as famílias atuais?Melman — Não acredito. Assistimos hoje a um acontecimento que talvez não tenha precedente na história, que é a dissolução do grupo familiar. Pela primeira vez a instituição familiar está desaparecendo, e as conseqüências são imprevisíveis. Fico surpreso que os sociólogos e antropólogos não se interessem muito por esse fenômeno. Nesse processo, podemos constatar que o papel de autoridade do pai foi definitivamente demolido. Antes, o menino tinha na figura do pai um rival e um modelo. Um rival que despertava nele o gosto pela competição, e um modelo na busca do prazer sexual. Já para a menina, tratava-se de um homem em quem ela procurava se completar. Hoje, com o declínio da figura paterna, nossos jovens podem estar menos propensos a batalhar pelo sucesso, a estabelecer um ideal de vida e até a descobrir o gosto pelo sexo. Nesse caso, a droga proporciona satisfações mais fáceis.
"Freud dizia que a força da religião reside no fato de que ela responde às perguntas que ninguém mais pode responder."
Veja — É por isso que o consumo de drogasnão pára de crescer? Melman — Eu diria que o apelo das drogas é tornar a existência cada vez mais virtual. Dito de outra forma, as drogas afastam as contingências da realidade. Trata-se de uma outra maneira de celebrar a virtualidade, diferente da proporcionada pela internet. As drogas permitem uma aventura psíquica, momentânea, uma trip, que supostamente não teria outras conseqüências.
Veja — Como a psicanálise vê as fobias na sociedade atual, que vive sob ameaças concretas, decorrentes de problemas ambientais e da escalada do terrorismo, por exemplo? É possível viver sem medo?Melman — Pode parecer um paradoxo, mas isso acrescenta pimenta à existência, esse sentimento de que vivemos constantemente ameaçados. É um reencontro com os grandes medos antigos, os medos milenares, ligados a uma suposta proximidade do fim do mundo. O que é dramático é que hoje não se trata apenas de uma crença imaginária, mas sim de algo muito mais grave do que isso. Criamos armas de destruição em massa, por exemplo. Não sei se é possível nem se seria positivo acabar com o medo na sociedade. Ele, de certa forma, é um fator de proteção do sujeito, permite saber quem é o inimigo.
Veja — Como entra a religião nesse arsenal de enfrentamento das angústias humanas?Melman — A religião sempre foi bem-sucedida em dar soluções às angústias do homem, porque consegue explicar o que é esperado de cada um. Explica o lugar da pessoa no mundo e o papel que ela tem a desempenhar. Freud dizia que a força da religião reside no fato de que ela responde às perguntas que ninguém mais pode responder. Em nome disso, muitos se sacrificam inclusive financeiramente, doando uma parte significativa de seu salário para garantir que um ser superior vai livrá-lo das ameaças trazidas por suas falhas. Isso é muito visível em um certo número de religiões novas, como as neopentecostais. Desse fenômeno, que vocês conhecem bem no Brasil, posso citar como exemplo a Igreja Universal do Reino de Deus. Fui assistir a um culto deles e fiquei muito impressionado. Estive numa catedral, acho que em Recife, produzida exatamente como a Disneylândia de Orlando, com jogos de luzes bem feitos e pastores que fazem o estilo rapazes bonitos e simpáticos. O prazer que o público tinha em cantar e dançar junto, em subir no altar para dar dinheiro, era incrível. E eram pessoas pobres, claro.
Veja — Freud marcou o pensamento no século 20. Ele sobrevive ao século 21?Melman — Não tenho certeza. O mundo caminha na direção oposta à proposta pela psicanálise. Os remédios e, mais recentemente, os avanços da neurociência, permitem ações diretas sobre os processos cerebrais, deixando em segundo plano a subjetividade. Então a vida psíquica, e eu sou pessimista nesse aspecto, corre o risco de ser cada vez menos determinante sobre o destino de cada um. Freud chegou a escrever que um dia a ciência estaria em condições de quantificar, de isolar as substâncias responsáveis pelos eventos psíquicos. Mas os que estudam o cérebro não estão interessados em Freud.